Funcionária suspeita de desviar dinheiro de loja na Bahia viajou para Europa e Noronha
19/04/2025
(Foto: Reprodução) Suspeita foi liberada na sexta-feira (18), após pagar a fiança de dois salários mínimos. Ela vai responder o processo em liberdade. Viagem da suspeita para Paris chamou atenção dos chefes
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A funcionária que foi presa por suspeita de desviar dinheiro da loja em que trabalhava em Itabuna, no sul da Bahia, havia feito viagens recentes para Europa e para a ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco.
A mulher, identificada como Flávia Rodrigues, de 29 anos, trabalhava como caixa da loja de variedades de Itabuna há cinco anos. Segundo os donos da loja, ela recebia mensalmente o valor de um salário mínimo, R$ 1.518.
Apesar de receber um salário mínimo, Flávia havia feito viagens recentes para Paris e Espanha, na Euroupa, além de Fernando de Noronha, ilha que fica em Pernambuco e é a queridinha de famosos brasileiros.
Além disso, os donos da loja perceberam que a funcionária havia comprado um um carro avaliado em R$ 150 mil e um celular de última geração.
Suspeita também viajou para Fernando de Noronha e comprou carro avaliado em R$ 150 mil
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O comportamento estranho chamou a atenção dos chefes. Ao olhar as câmeras de segurança, eles perceberam que em alguns dias ela chegava com bolsos vazios e saía com eles cheios.
Na quarta-feira (16), a Polícia Civil foi até a loja e encontrou dinheiro nos bolsos da suspeita e em uma bolsa. No mesmo dia, também foi constatado subtrações de valores no caixa da loja e, por isso, Flávia foi presa em flagrante por furto qualificado por abuso de confiança.
Segundo a delegada de Polícia Civil de Itabuna, Lisdeli Nobre, a funcionária praticava o fruto contínuo de valores expressivos. O valor total furtado não foi especificado.
Na delegacia, Flávia confessou que subtraía dinheiro do caixa do estabelecimento comercial há um mês e alegou que, além do trabalho no estabelecimento comercial, também vende lingerie.
Na sexta-feira (18), durante o plantão judiciário, foi concedida a liberdade provisória após o pagamento de uma fiança de dois salários mínimos. A defesa da suspeita informou que vai provar na Justiça que o dinheiro que custeou as viagens e os outros bens tem outra origem.
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